Andando em pedras pretas e brancas,
Carrancas movem-se ao ritmo do relógio
Cogitado nesta Curitiba de prédios e casarões,
De primeiro mundo e miséria,
De antigos postes com sua luz amarela
Sobre os calçadões que aguardam o vazio do inverno.
A vida esquece do sentido de sentir do sorrir.
O coração contrai,
Sinalizando a angústia que permanece
A falta do por vir aperta plei
Nesta cena onde o herói morre.
Morre.
A tesoura aproxima-se da linha
E a luz que surge não do túnel,
Muito menos amarela.
É ela,
Enchendo vermelho pulsante
Mas que para no tempo.
Os olhos medindo a falta no espaço.
Por acaso a causalidade inverteu-se com o efeito,
Feito este azul que não sei se é do céu ou dos seus olhos.
Sob suas sandálias, confundo o branco com o preto no pisar
Deste rabo-de-saia que espero.
Polaca, de todas, é você que eu quero
domingo, 14 de outubro de 2007
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