sábado, 31 de julho de 2010



E eu descobri : os portos de madrugada
preservam o exalar da recordação
daqueles que nunca caminharam por suas vielas.
(Leandro Vicelli)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Informes Poeteias

Quer ir a 21° Bienal Internacional do Livro em São Paulo?




Nesta edição a Bienal contará com 350 expositores, representando mais de 900 selos editoriais nacionais e estrangeiros, além de uma grande oferta de livros e uma rica programação cultural, que terá como principais temas: Monteiro Lobato, Clarice Lispector, Livro Digital e Lusofonia, para um público esperado de 700 mil pessoas.


Excursão para a 21° Bienal Internacional do Livro




Local: Anhembi - São Paulo.


Previsão de saída: 13/08 (sexta) às 23h (confirmação pendente da agência de turismo).


Data retorno: 14/08 (sábado)- previsão de saída do Anhembi - São Paulo - 22:00h.


Previsão de chegada em Curitiba: 15/08 (domingo) às 6h.


Local de saída e retorno: Praça Rui Barbosa

terça-feira, 27 de julho de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

"Vento derruba meio bilhão de árvores na Amazônia"

Gasolina

GASOLINA é das mais belas palavras em língua portuguesa. há coisas que são mais belas na língua. gasolina é mais bela que lira ou lírio. mais bela que margarida – e ainda mais recendente: como um cio de catástrofes.


certas mulheres, do lado de dentro do espelho, viram um frasco de gasolina no dedo e espalham a gotícula – uma gota apenas do orvalho apocalíptico – atrás da orelha.

só a poesia é capaz de jardinar gasolinas, (ao fim) reduzi-las a um pote de mel ou açúcar. um galão de gasolina é um vaso de flores. perigosa espécie, que atavia com fogo os cabelos e bem pode envenenar o mundo. monstros em flor (flamulando) no olfato da palavra.
 
 
Rodrigo Madeira

quinta-feira, 22 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Informes Poeteias

ABL lança novo concurso cultural: "Conte o conto sem aumentar um ponto"


Devido a grande repercussão do concurso de Microcontos do Twitter da ABL, o Abletras, a Academia Brasileira de Letras lança hoje, 20 de julho, dia do seu aniversário de 113 anos, um novo concurso cultural, intitulado "Conte o conto sem aumentar um ponto", baseado na obra "A Cartomante", de Machado de Assis.



"Conte o conto sem aumentar um ponto" tem como objetivo dar um final distinto do original ao conto "A Cartomante", de Machado de Assis, utilizando-se o mesmo número de caracteres - ou inferior - que Machado concluiu seu trabalho, ou seja, 1778 caracteres.



Vale ressaltar que, para participar do concurso, o concorrente deverá ser seguidor do Twitter da ABL, o Abletras.



Saiba mais



Leia a obra A Cartomante, de Machado de Assis

Regulamento do concurso Conte o conto sem aumentar um ponto



Veja também



Twitter da ABL

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Assuntos relacionados



Resultado do Concurso Cultural de Microcontos do Abletras

Fonte:Academia Brasileira de Letras
http://www.academia.org.br/
 
Postado por aedoscuritibanos

terça-feira, 20 de julho de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Musa?Inspiradora?

Musa? Inspiradora?
Poetas
somos
apaixonados tolos
sofrendo de amor
Olhos nos olhos
prevemos o fim
sabemos tolice
enganamo-nos a toa
com plena consciência
que o sol e a lua
riem
dos sentimentos caquéticos
nutridos de sonhos
expressos e crentes
de seres poéticos


Deisi Perin


http://www.aedoscuritibanos.blogspot.com/

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Informes Poeteias

De 1º a 10 de outubro de 2010, Curitiba será a capital da literatura. A cidade vai receber a Bienal do Livro do Paraná, no Estação Embratel Convention Center. A Bienal será uma realização da Fagga Eventos, em conjunto com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Câmara Brasileira do Livro (CBL). O objetivo do evento é incentivar o hábito da leitura e democratizar o acesso aos livros e a literatura, fortalecendo a Educação e a Cultura no país.


A Bienal do Livro do Paraná seguirá o modelo já consagrado da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que em 2009 chega à sua 14ª edição, e das Bienais do Livro de Minas Gerais e da Bahia, sendo muito diferente do evento literário recentemente realizado em Curitiba.

Uma grande festa do livro. Assim será a Bienal do Livro do Paraná. Uma vasta programação cultural, direcionada para todos os públicos – de todas as idades – irá proporcionar o encontro dos leitores com seus autores, incluindo palestras, debates, sessões de autógrafos e visitação escolar. A expectativa é receber, durante os 10 dias de evento, público de aproximadamente 200 mil pessoas – sendo 40 mil alunos de escolas da rede pública e privada.

O evento vai ocupar dois auditórios do Estação Embratel, um total de 246 metros quadrados de área. São esperados 60 expositores na edição de 2010. Uma das grandes atrações da Bienal será o Café Literário, palco de encontros informais e descontraídos entre autores e público. A programação diversificada possibilita que sejam apresentados temas como humor, processo criativo e preferências literárias, entre outros.

Com foco no público infanto-juvenil, a Bienal vai oferecer uma série de atividades especiais que irão estimular o prazer pela leitura. Uma área será transformada no Circo das Letras, com direito a picadeiro e luzes coloridas, onde serão realizadas oficinas de leitura e apresentação de contadores de histórias.



Serviço - Bienal do Livro do Paraná

Data: 01 a 10 de outubro de 2010

Local: Estação Embratel Convention Center – Avenida Sete de Setembro 2.775 - Curitiba

Realização: Fagga Eventos, Sindicato Nacional dos Editores de Livros – SNEL, Câmara Brasileira do Livro – CBL

Mais informações: http://www.bienaldoparana.com.br/

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Coletora de Resíduos Urbefagocitosos

Com o tempo a gente se acostuma

devagar, o tempo transforma tudo em tempo
José Luís Peixoto

Com o tempo a gente se acostuma

Com os óculos um pouco embaçados

Com a pedra no sapato

Com a etiqueta da camisa

Com a casquinha de pipoca na gengiva

Com o barulho no andar de cima

Com a lentidão do computador

Com a conversa no elevador

Com os dias nublados

Com o sol na cara da gente

Com chuva na cabeça da gente

Com a interferência no rádio

Com o disco riscado

Com o fantasma da televisão

E com essa torneira mal fechada

Essa goteira que não pára de pingar

A que se chama coração
 

Otávio Luiz Kajevski Jr

''Almost Blue''

Se, apesar de tudo, os homens não conseguem fazer com que a história tenha significado, eles podem sempre agir de uma maneira que faça suas vidas terem um.

Albert Camus

terça-feira, 13 de julho de 2010

todo sertanejo exilado na urbe sofre de banzo (da visão) do céu!

Que venha o frio que me prometem,
sou dos que têm o sangue quente
e pés e pernas movimento
na animada dança que aquece.


É o meu desejo: venha o frio!
Traga quer a geada ou a neve;
me atreverei, descalços pés
pisar no chão, sem arrepios.


Negasse o sangue estes meus brios,
não me aquecesse a dança e os passos,
daria ao corpo um bom conhaque
e ao frio a brasa da poesia.


Navarro
 
http://www.duanavarro.zip.net/

segunda-feira, 12 de julho de 2010

abSurda

Cego segue
logo cedo
o lodo lesto
do novo medo

O lobo inverso
imerso


em pesadelos QUEIMA A FACE

esquecida A lápide
embalada por musgos
na fome da pedra
mastigam vermes
e moluscos


Ao pranto alheio
Sua ignorância
Absurda
Soluça


Tauã T.


http://miradulomircxcurio.blogspot.com/

sexta-feira, 9 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ledo Engano

Ledo engano
ler a mão

Pois ela é minha
e não sua

nem no inverno
nem no verão

Melhor leria
interpretando o coração

que bate, bate
e só apanha

bombeia e não reclama
e quando cheio, avisa:

agora é tarde!


 
Deisi Perin

domingo, 4 de julho de 2010

Informe Pó & Teias

Calla

Ela sorri. Ainda não fatal. A solidão anda pulsante na palma da mão, um gozo juvenil, que extrapola medidas e fere com algum desdém, tudo o que se tem por dentro.

A veia pula pescoço afora, como se mais não bastasse e o tudo não permitisse. Um grito anda tímido por entre os ossos, todos os buracos escondidos do corpo, que treme

A mão paralitica percorre a palidez límpida. E a boca crua beija a pálpebra ternamente, Ali, ela era a mãe de um oco sem fim. E nos dias mais suaves escolhe vestir um rasgo, e ainda assim, todo seu corpo pra dentro.

Em todos os momentos, tudo o que poderia ter sido. Ela espera. Nunca foi.

Juliana Vallim