esta cara polida,
esnobe,
cobre a todos os apreciadores desengraçados do teu jardim.
um explendor de orquídea roxa
rouca, a mulher q grita querendo teus morangos vívidos de eteno.
eterno gramado divisor do horizonte,
pra rimar no jardim só falta um rinoceronte
lento
como a tarde aérea equivocada,
enrolada no chamar a noite.
seguindo a sombra zumbe, entre o concreto de vidro luminoso,
ruidoso, o vento q cobre os passos do meu rinoceronte:
diarréia,
o rinoceronte fez um monte.
do outro lado da noite amanhece a obra,
o sol q nasce atrás do morro vai iluminando os visitantes atônitos,
acéfalos,
irrequietos como lombriga saindo pelo nariz.
por volta, holofotes,
fléchiz, murmúrios, condenação, inveja,
Curitiba,
estes tantos,
as lombrigas e você não acreditam
como pode essa grande bosta fedida chamar tanto a
atenção?
Rodrigo Ceccon
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
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Um comentário:
Aí Ceccon,gostei,só o que tu dizes a respeito de Ctba pode ser extensivo a outras cidades(p.ex:o R.J.rs),face ao modelo sócio-econômico'pós-moderno'(decurso da tradicional lavagem cerebral) em que é submetido o cidadino no alto de sua veleidade.
T.S.
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