Templo da Raça da Fé
Volto das águas inundo ao redor
Bebo cidades, idades, desejos e vou
Sou o tempo que queima
Planetas têmporas e
Danço no temporal
No raio parto à galope
Cidades respiram
H2O, papelotes, gasolina
Chove sal e enxofre
E absorvo
Novo ente
Novo horizonte que retornamos
Sobrevoando montanhas
Nas correntes vamos
Do selvagem ao indigente
Não só praias separam
O país mais catatônico
Cata o tônico
E toma catatau
Tiram os clientes de Cristo
E da praça do Templo tupiniquim
Do Templo da Raça da Fé.
Carlos Sousa
quinta-feira, 19 de abril de 2007
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