nu fechando a porta
teu corpo nu
sob a torneira
de tanto orvalho
teu corpo nu
é todo feito
de abertos lábios
navegadura
em manhã clara
traduz o sol
para o alfabeto
das coisas líquidas
o mar vai sempre
arrebentar
em tuas costas
Rodrigo Madeira
domingo, 22 de abril de 2007
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2 comentários:
Poema da série: poemas psiquiátricos, publicados no livro
"sol sem pálpebras", de Rodrigo Madeira.
esse não faz parte dos poemas psiquiátricos
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