Labirinto
Quarenta e seis olhos sob a lanterna,
Vinte e três pessoas contemplando a noite eterna...
Prisioneiros de seu medo, ajoelhados na capela,
Velando mortos-vivos, seus próprios corpos.
Sombrios ventos, tempestivas vozes,
Pensamentos velozes, intragável tempo.
Ritmo de assombro no compasso dos passos
Entre labirintos esparsos de horas vazias...
Sob o signo dos que choram sem esperanças pela aurora,
Suas sombras são espectros das cicatrizes do dia.
Angela Gomes
domingo, 1 de abril de 2007
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