Gangue do Bolo
É sombrio, amarelo, quente e frio
Beber da tempestade
No romper da aurora...
Num Leandro aos gritos de revolta
Em cima das mesas ou escalando muros;
Jogando-se em fontes a cata de um sonho.
Valsando com o corpo em dores,
Movimentos felinos
Na esquina do bar.
As horas absorvem o sono e,
O dia troca de lugar com a noite
Nos degraus da escada voante
De um Carlos Mandrião,
Tecelão de borboletas.
Asas de luzes sustentam a fraternidade:
Poenteiantes, GK, Propriamentedita, Poetas Vivos.
Andarilhos das letras em CWB.
Profundo e difuso Pozzo
Escrevendo nas vias, Lenda Urbana.
Urbanóides vociferando mijos de tinta
Da Madeira mais Nobre.
Estefano Curitioca lapidando
O tempo das palavras dodecassilábicas...
Mari, Angela, Deise, Glória,
Maradigmáticas musas...
Poemas e poetas ocultas.
Almada, alma alada,
Flambada em vinho andino.
W Nogueira bebendo das fontes
Com os cavalos e a lua cheia.
Das rotas bocas umedecidas
Brotam as manifestações mais fortes.
Correnteza sanguínea violácea,
Ultravioleta.
Não importa a cor da tinta da caneta,
Tempestade de gente
Tem sangue vermelho.
Angela Gomes
sexta-feira, 13 de abril de 2007
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