Trancado em meu próprio mundo
Vejo uma outra realidade da janela;
Neste meu aposento de luzes apagadas
Posso sentir fortes as formas que não vejo
E do outro lado, a paisagem externa,
A mesma inverdade que vivo a vista,
É imutável apesar do movimento.
Resta-me como maior diversão,
Bem do alto da minha torre imaginária,
Olhar, bem de cima,
E cuspir na cabeça de quem passa.
Juliano Grus
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
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4 comentários:
!! Muito Bom !!
Eu suspeito que a escuridão pode vir a ser a cura para a cegueira do ser. É que sente-se as coisas.
E o sentir é o ver além. Mas ainda é só uma suspeita.
Ah ah que graça...
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