de sandálias nos pés o espaço ganhas
sobre a cambraia de sonhadas dunas.
ao precípite andar em chãs nenhumas
luas pânicas pulsam, subterrâneas.
o que gritas e calas sob a Letra?
raízes arrebentadas,sem nome
anjos tripétalos dentro da fome
verdades absolutas obsoletas.
do que perdes aos passos inda fica
despencar do acantilado em prazer?
"eu, bispo, que côo meu café na mitra,
exponho, sujo de sol, a vocês
abismo de num surto vir a ser
loucura mais sã que tal lucidez"
Rodrigo Madeira
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
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Um comentário:
ótimo!
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