domingo, 2 de agosto de 2009

Breve elegia

Isenta fala

seda, gaze, mordaça

Moral que se esgarça
até o descaso
diz à flor que é brisa
a mão que a despetala

Iriene Borges

29 comentários:

Pó & Teias disse...

Talvez esse poema tenha continuidade, talvez não. Faz parte de um novo projeto.

Tullio Stefan disse...

não isenta e sim presente nas pétalas, pois as mãos são pétalas que tecem a seda,breve brisa de tamanha flor daonde o néctar é a gaze,cura o mordaz,não há elegia,somente um elogio.

Iriene Borges disse...

Sempre perspicaz Tullio!
Beijo

Otávio disse...

gostei demaisss!!! e não sei se é pq ando míope, li breve 'alegria' rs

Anônimo disse...

lindo, mesmo!

Cosmunicando disse...

maravilha de poema

Anderson disse...

Empresto o ser se ele não existir, acho que isso depende de uma esperança Dostoieviskiana pra poder se "concretizar". A lira é a lira de Apolo sobre a epopéia de uma povo que também não existiu. Isso é uma mentira, não é ficção, é uma imitação. Vive-se muito e vive-se pouco. Não dá pra saber sobre o mérito se ele se refere a um mundo não vivido. Acerte as esperanças de verdadeira intelectualidade do mundo com uma tradução da "inconscientização" para uma linguagem formal de representação do sentimento. A realidade estética é plural. Sinceramente não sou o psicopata dostoiéviskiano. Flores são frutos ou são covas, é preciso justificar. Conhecer o símbolo é conhecer a "magia negra" e as forças sobrenaturais envolvidas nas fórmulas mágicas e inconscientes da produção textual. Acho que tudo isso aponta para uma unidade bastante "produtiva".

Anônimo disse...

hã??

Anderson Carlos Maciel disse...

Os carecas estão lendo o blog, me contaram na rua.

Anônimo disse...

ka!ka!ka!ka!

Anônimo disse...

hein?

Anderson disse...

Podiam remover as postagens com fantasias homoeróticas. Isso não pega em Curitiba.

Anderson disse...

Beleza de cálice
se fale, se cale
beberá
do sangue da tua terra
da gente que venera
"teus rios, teus pinhais,"
teu sangue, tua miséria"
tua "gralha" é nossa gralha,
tua segurança se entalha
nesse aço, cromado recheado
de discípulos cimentados
na masmorra da solidão
verão os teus
que os meus são multidão
que as tuas "leis" são minha Lei
toda canção.
Verá que o teu ser se preserva
na forma na minha ausência,
e que minha dor é te ver partir
para onde eu não te tenha
que venha, encontrará
os erros e as solidões que te fizeram
se as minhas aqui contemplado
se as tuas inacabadas,
como sátiro traiçoeiro que enleva
a criança com gracejos e sobejos
de formas graciosas
de quem fazer não sabe,
terás o teu mel que coletar
nas flores do teu tempo,
terás o teu fel
nas dores do meu momento
que eu não sinto.
"Sobejará graciosa tanto quanto se fizer
entender"-Dizem nas ruas.
Dor "pungente" carregam os meus
de pecados que não cometeram.
Nós somos feitos um para o outro,
terás o mel das "abelhas africanas",
assim que cana caiana,
simples fizeres de coração.

Anônimo disse...

rsrsrs!

Anderson disse...

Por dentro da lua
deve haver água
de sabão colorido

Anderson disse...

Conheço
quem chega
até aqui.

Anderson disse...

Conheço
quem chega
até aqui.

Anderson disse...

Anseio ontem meio partindo...

Anderson disse...

Teu segredo
meu medo...
aonde?

Anderson disse...

Não?

Anderson disse...

No obscuro da alma encontrei
as mais pungentes dores
flores, caminhos, oceanos, jazigos...
A vida é bela...

Dentro
sofrimento
Enquanto ela.

Te móstro
il nostro forse
escopo de la ragione
tuta la vitta questti giorni

Los ninhos e los currales
las manhanas e las petalas

POETASANTROPOSANTROPON
STOICOSSKEPTICOSSOLON
ARETAWLOGWEIMIMONOS
MONEWTONMEGALONCRONOS

HIPNOSTONDIAFOROTON
MEGALOSGNOSCOSEIMIMONON
TISMETACATALEPSEIS

EIMIMONONLOGON;

Tuas palavras ressuscitarão
tua subjetividade perdida
no último objeto estético

La "porte" de tous savons
est a la porte de tous
sentimentes.
Sejour dejourné
Le l'arme se ai gouté
Ce'est toute por toi
Moi que je même
ne rêve pas ce pas
que resounér la tête
d'une façon metafisique.

Toutes tes sentiments se son
bon apetit à la Amerique
que sa façon "metafisique"
se soi ton conaissance?

Vorrei tovare, perscrutare
se sono mangiato
alla piazza
que me piace
lo furore... [5]

omnibus est ominibus
quam quae dominus
dixit res France.

Anônimo disse...

heim?

Anderson disse...

Eu li "breve alegria". Só sendo muito pra não entender a intenção do comentário. Esse assédio pelo jeito é contínuo.

Otá..io. Das kind den gegensteind auf "Stutgart". "Somos os melhores..." pra ti.

Iriene Borges disse...

Anderson,
Costumamos comentar o texto nesse espaço, e não o comentário alheio. A menos que o comentário alheio abra espaço pra discussão de um assunto pertinente. O autor, este sim, pode referir-se ao comentário, para agradecer. De modo que sinto que vc está usurpando meu espaço e meu direito. Mas essa é minha ética. Tá certo, eu não li todos os filósofos do mundo (não creio necessário dissecar a literatura ocidental para erigir meu caráter) mas creio que vc não está aplicando a etica que estudou( então pra que estudar?)
Incitado a comentar vc agrediu os autores nas postagens lá acima. Deselegante meu caro. Indigno de um filósofo, tanto mais de um libertário. Agitador seria mais adequado?
Existem maneiras mais interessantes de incomodar. Use o espaço com sabedoria e respeito.

Anderson disse...

Eu não agredi ninguém, ainda que merecesse, como legítima defesa da honra. Acho que você não leu com a devida atenção às postagens, quem agrediu foi ele que ironizou a palavra "elegia", trocando por "alegria", com cinismo digno de alguém que quer briga. Relatei o fato no comentário. Sua distorção já me assustou duaz vezes porque estava começando a acreditar em você. Acho que está com problemas de "coerência" com a verdade. Leia melhor as postagens e refaça seus julgamentos sobre a liberdade de expressão com o reservado respeito às pessoas físicas e jurídicas. Veja se me encontra nessa discussão infinita sem pé nem cabeça. Você vai entender as coisas no devido momento em que se "libertar das amarras". Consegue entender isso? Não esqueça de mostrar a língua pra eu ver se engoliu o remedinho do doentinho. Leia várias vezes os textos antes de emitir juízo, pois senão você me causa mágoa como a que eu sinto quando não ouço o doce som da palavra viva da verdade.

Anderson disse...

O seu espaço é o da postagem e da condução da interpretação. O meu o dos comentários. O poema é seu e não é seu... Quando eu o leio, "ele muda minha vida". Nesse sentido eu não quero levar pra casa "alegria" em vez de "elegia". Queira esclarecer o seu poema e dizer se é um poema sobre "alegria ha ha ha" ou se é uma elegia verdadeiramente, porque ficou difícil pra mim entender os comentários. E mais ainda a sua autoridade irrazoável, inexata, imprecisa, sofrível, puxão de cabelo por trás, quando afirmou coisas que eu não fiz. Leva a entender que está do lado do cara da "alegria ha ha ha" em vez de "elegia" e não daqueles que querem imergir suas concepções estéticas [mais plurais que dualidade clichê de pornochanchada homoerótica] na sua produção textual. ["se é que você quer alguma coisa" ou "ponto final" de la cita"]

Anderson disse...

Não tem limite de postagem por autor aqui, e também não há seleção de postagens para publicação. Então vamos escrevendo como doce prazer de transformar a pobreza de espírito em doçura da alma. Ainda estou falando das pétalas e não estou "perseguindo ninguém". Moral, te vi voyerismo e fetichismo ontem à noite na psicanálise...
"Alegria ha ha ha", isso é passível de se lavar a honra e outras coisas ao nível da altura, do andar do prédio. Um prédio é bem alto. Dois prédios são bem altos...

Iriene Borges disse...

Cada um colhe a flor como pode.
Alegria ou elegia, o poema de quem lê não tira o significado do "meu" poema.

De que adianta vc acreditar em mim se não me respeita? Uma coisa invalida a outra.

Os únicos limites do blog, infelizmente, são ditados pelo ego e senso crítico dos envolvidos.

o que é pior, a probreza de espirito travestida de doçura da alma? ou a pobreza de espírito travestida de superioridade intelectual?

Não me perturbe com a resposta.

Anônimo disse...

Bela elegia.

Mônica