sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Tanto de meu estado sonâmbulo
me acho incerta.
Não sei se ronco,
não sei se babo.
Fato é que sinto um descompasso.
Meu raciocínio quer aprender.
Meu corpo quer adormecer.
Não sei mais o que faço.
Estando aqui, chego a dormir,
ficando lá, não dá para descansar,
e assim o tempo há de consumir.
O que entrou cristalizou.
Se bateu e não abriu,
que fazer se não voltou?

Deisi Perin

4 comentários:

Iriene Borges disse...

Já lhe o quanto adoro esse caderno secreto no qual vc esconde a poeta que é?!!!

Iriene Borges disse...

Já Lhe disse o quanto adoro esse caderno no qual vc esconde a poeta que é?!!

Welington de Sousa disse...

NEm tudo que vai volta , belo poema!

Anônimo disse...

Já Iriene, e isso foi importante para eu criar coragem. Obrigada!