o desvio mínimo que você usa na gola da camisa
é meu mito: de que há certa solidez na aurora
que excita cores que não enxáguam doses de bocas
vivas no meu rastro, a sua.
a minha, seu atalho,leva a aquarelas que, sabe,
não tocam nunca os céus descartáveis
Natália Nunes
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4 comentários:
obrigada :)
Muito bom esse poema...
me desequilibrou. essa "eu-lírica" mandou bem!
Grato vc, Natalia! Pela sua poesia!
RP
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