quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

o desvio mínimo que você usa na gola da camisa
é meu mito: de que há certa solidez na aurora
que excita cores que não enxáguam doses de bocas
vivas no meu rastro, a sua.
a minha, seu atalho,leva a aquarelas que, sabe,
não tocam nunca os céus descartáveis

Natália Nunes

4 comentários:

Natália Nunes disse...

obrigada :)

Anônimo disse...

Muito bom esse poema...

BAR DO BARDO disse...

me desequilibrou. essa "eu-lírica" mandou bem!

Anônimo disse...

Grato vc, Natalia! Pela sua poesia!

RP