domingo, 28 de julho de 2013

O que sente a nuvem quando se torna lágrima no olho da noite?

Enquanto eu, que não conheço seu secreto nome, peço ao vento, deus da solidão, que lhe faça um carinho, porque você havia me olhado com tanta verdade, que então até a verdade me olhou e imediatamente fixou minha imagem nas páginas do tempo. 

Ricardo Pozzo

2 comentários:

Anderson Carlos Maciel disse...

Seu nome é Eros [...], não o da "globo"; não! Aquele do imaginário grego de sempre. Cultuem no em seus sincretismos neo-pagãos do século XXI. A igreja católica hoje é bastante democrática ao se posicionar sobre a ciência humana como instituição ética, - também humana em seu sentido literal ontogênico.

Anderson Carlos Maciel disse...

Solidária feição se anuncia em tempos outros de embriologia fortuita da moral. Desgarrados sonhos boquiabertos esperando a vida: Solidão é uma palavra forte, ainda me causa impacto. Ela é preferível à superficialidade tátil. Parecia afetado de amor verdadeiro e cuidados longilíneos. Como ela, tão má, pode receber carinho em face do mais tenro e midiático abandono estrutural longínquo em coração fértil por imagens da transcendência? Existe consolidação material das vicissitudes astrais? Em virtualidades que evocam a criatividade na cantada haveria de aconchegar tal coração em eternidade erótica e desvelamento do ser ao juízo de gosto de Eros. Flechadas de carinho são atemporais, também. A eternidade fortuita de carinhos é severa para com os sonhos, que hoje em 2015 abstraem subjetividades imperitas em diagnosticar paixões próprias de sentido convergente pelo sabor do beijo não dado com afinco intelectualmente válido. Sobremaneira carregado poemeto em prosa simbiótica por lágrimas secas da ilusão erótica impermanente elucida sentidos virtuais cyberatlânticos de águas da sabedoria do amor. Ele permearia eternidades por tempos vividos e cuidados efetivos no intuito de apreciar os 5 sentidos em dialética da paixão vivida e degustada sob a alcunha de solidão e existência. O valor parcimonioso do poder da conquista erótica sobrepujaria tal infortúnio semântico da língua que não beijou e não se articulou em idiomas da paixão "derretida" em sonhos de plenitude e verdade. Inspirador tal texto a seguir adiante, autor e leitor, eu-lírico e Orfeu em empiria fortunada da palavra redentora do amor verdadeiro diagnosticado por hélices e lâminas globais na pele da literatura redentora do mesmo.