No momento o conhecimento envileceu a cimentar
searas de ossos quebradiços ao som de sereias
que sopram tempestades nas ventas invernais.
Sobre as rubras lágrimas na seara de Marte
quando mais sobram foices caminham crianças
de pés descalços e olhos de abismo
no sonho seco de vinho avinagrado
cegos sóis nascem frios e a dor não acalenta
de vida os corpos desertores
de vida os corpos ausentes na lida.
Wilson Roberto Nogueira
segunda-feira, 29 de julho de 2013
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