Acendo uma vela,
as paredes dançam,
na meia-luz,
as lembranças:
o trânsito escondeu-se todo
na ambulância do meu desespero
que rodou, rodou num viaduto
irresoluto e rezou luto
na veia,
glicose, dipirona e antis
na seringa cheia
nada,
nada de imediato se absorve
Ivone F. Santos
http://ivonefs.blogspot.com/
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
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2 comentários:
Me vejo no que vc escreve. Acho isso fantástico. É como se vc falasse de mim, pra mim, em outros signos, outra língua, que entendo como que por mágica.
Isso é mágica!
A sua magia é poderosa. Parabéns.
muito bom!
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