Sete décadas após, - percorro as
mesmas terras de meus antepassados.
Este mesmo povo envelhecido
setenta anos, tem o mesmo
rosto, atualizado, de meus avós.
O mesmo dia a dia, modernizado,
de nossos ascendentes.
Em minhas veias, cartografia
líquida de uma raça mezclada,
feita de ápice & declínio,
estórias (e histórias) reverberam
no eterno cíclico.
Res caldo de memórias
humanas
que por eras erram no quase círculo
vicioso ao redor do Sol[o]
Ricardo Pozzo
domingo, 29 de setembro de 2013
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2 comentários:
Poema publicado no Jornal Cândido, da Biblioteca Pública do Paraná:
http://www.candido.bpp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=92
Com ilustração de Gabriel Rischbieter
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