O que sinto não é o sopro da alma de mim fugindo
no silêncio exausto diante do rugido
da vida em seu devir de promessa irrealizada.
Faina de um Sisifo cego no hesitante ruminar
na fronteira de um primeiro caminhar
de pés feitos de ossos de sonhos em pó .Fertilizada
morgue de sóis exangues de chamas a alumiar
de sombras o fogo fantasma parindo
sobras cinzentas de amanheceres sonhados
morejando sal sob capotes celestes.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, 14 de abril de 2012
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