deixa o vento pisar na tua alma
faz a pedra moer todo o teu corpo
ri da lua, ismália enlouquecida,
vê a rua cair boquiaberta
se teus vales sonoros regurgitam
de amores vãos, latentes peitos
diz das flores, espaços que evitam
línguas mortas, instantes escorreitos
fala mais de alfa e de ômega.
se valessem as bocas instaladas
na rudeza atroz de alguma entrega
fosse toda a cidade resvalada.
furacão, grosso chumbo de loucura,
sobra o quê de um corpo na tortura?
Romério Rômulo Campos Valadares
http://romerioromulo.wordpress.com/
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Um comentário:
obrigado, amigos.
um abraço.
romério
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