Da notícia que não é nova
Do picareta que quer buceta
Do pop que não poupa
Da poupa ácida em forma de usuário
Do vovô atras de vulva
Do revoltado sem calça
Do Dalton trancado
Do tambor sangrento
Ninguém esta salvo
Do picareta que só quer suas idéias para usar
Numa tevê falida.
O futuro é um arma apontada para a cara.
Odeio velhos filhas da puta
Odeio a moralidade
Odeio o elogio
Odeio a loucura
No momento só sei odiar e ser odiada.
Não pare apenas se acalme
O mundo só ira melhorar
se: a internet sumir
a tevê explodir
e o rádio virar radio - atividade
Enquanto a midia pensa ter o controle
a revolução acontece com o filho de Prestes.
Odeio gente que fala "axim"
Odeio gente falsa
Odeio pessoas
Odeio a mim mesma
e adoro esquecer
quanto mais esqueço mais sábio o sabiá fico.
Gosto mesmo é da minha mãe
e de não fazer nada
se tentar fazer é morrer
prefiro a morte mais rápida
porque quanto mais controlo as minhas emoções
mais louca e demente eu fico
tomada de pensamentos
e de solidão
e do caos das notícias forjadas.
É tudo mentira
e é tudo verdade
Declaro (a mim) mesma
que a cidade de curitiba é uma causa perdida
e que ainda prefiro os cachorros vira-latas
e as portas verdes.
Declaro (a mim) mesma
que Clarice tem razão
e que ela deveria ter namorado mais.
Declaro (a mim) mesma
que o amor não existe
que a ilusão é a melhor forma de existência
e que o medo é o culpado de tudo.
Declaro (a mim) mesma
que sou uma grande estupida e idiota.
Declaro que não têm lugar para o (a mim) neste mundo.
E que não consigo me calar é por isso que sofro, por tudo que esta perdido.
Realmente estou com medo.
Acho que corri demais
sufoquei demais
Dei valor para coisas sem valor.
Se um amanhã é um novo dia prefiro que este dia acabe logo.
Pagu
domingo, 9 de maio de 2010
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