Entramos no elevador Lebowski e eu. Fedíamos a maconha. Notamos que o espelho no qual costumávamos olhar nossos reflexos, o espelho havia sido retirado de uma das três paredes que constituíam o elevador. Depois que também as outras três paredes que constituíam o elevador tinham sido removidas. Achamos que a porta, a porta que dá acesso ao elevador, pensamos que a porta continuava ali, abrindo e fechando, porém logo vimos o quanto estávamos errados, não havia mais a porta. Então olhamos para cima, qual não foi a nossa surpresa, Lebowski e eu nos deparamos com um teto que não existia mais. Aquele era um roteiro de decepções, seguidas de decepções, disse-me Lebowski. Foi aí que juntos olhamos para o chão e já não havia chão. A coisa degringolara completamente. Foi necessário que Lebowski e eu flutuássemos. Mas flutuar assim de última hora?, reclamou Lebowski.
domingo, 20 de dezembro de 2009
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Um comentário:
texto extraído do livro "barras antipânico e barrinha de cereal", de Luiz Felipe Leprevost, editado pela Medusa
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