Sem vida e sem ninguém
em preto e branco e doendo,
correndo e cansando e morrendo
de sede, de fome, de medo.
No escuro e sem dúvida da luz,
doente e sem cura,
insone em claro,
sem vício e sem ócio,
sorrindo sem dentes.
Indo sem destino certo,
acertando e pagando pelo erro,
pagando pra ver sendo cego,
amigo de um amigo imaginário,
sem amor e sem cotidiano
numa guerra sem armas,
chorando sem lágrimas,
Ouvindo o silêncio,
escrevendo pra ninguém,
esperando o próximo trem
que a muito já partiu
ou nunca existiu
Vanessa Fiorelli
terça-feira, 7 de abril de 2009
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6 comentários:
a poesia é boa! têm ótimas imagens!
poderia ser melhor trabalhado!
a terceira estrofe é a melhor!
parabéns!
parece que o nietzsche ta f*!
muito triste o poema!
Gostei!!!
Deisi
nietzsche diria q a idéia do suicídio ajudou mta gente a atravessar mtas noites de angústia, algo assim. belo poema.
sim! muy belo poema!
a poesia tal como o sonho trás em si uma despedida,e só se despede quem começou...
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