"Os animais são seus amigos
Não coma seus amigos"
frase vegan pixada nos muros da cidade
"Un soir, tu me sacras poète,
Blond laideron :
Descends ici, que je te fouette
En mon giron ;"
Arthur Rimbaud
Bombas de vírus
e bactérias venéreas
em espasmos idílicos
e sisos, servidos
em bandeja
plástica
salomés
da
freguesia,
[a]o curioso que espia
trás da verborragia
esperada.
Desregradas,
de bocas pesteadas,
sem noção
de quão decadente
o discurso descarado
às vacas do pasto
com seus rabos
que balançam
estourados.
[há um surto
na cidade
de vacas
estouradas
pelo carnívoro
desejo,
esqueléticas
ou obesas,
dá na mesma]
Sentam-se
á mesa os glutões
os quais,
destinado o abate,
riem,
satisfeitos em saber
quão fraca é a carne.
Silvana Bórgia & Ricardo Pozzo
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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5 comentários:
não matarás.
não matarás...a poesia
boa temática; rimas fracas; último terceto segurando o poema, com garfo e faca.
KKKKKKKKKKKKKK
Silvana Bórgia?
Vaca de rabo estourado? Abate?
Carne fraca?
Estúpidos clichês de um misógino
parabéns, anônimo
vejo que seguistes meus conselhos e começastes a ler meus poemas...
rp
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