Reticente me embriago
no improviso do teu canto
E no improviso do afago
Sonho a lua prateando
os ângulos do teu corpo
Entre a brisa e o vento
na linha divisória do tempo
teu sorriso acelera os batimentos
Me embriago sem anticorpo
no improviso do teu canto.
Lua, lua lua
embebida miopia
e eu tão tua.
Andréa Motta
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
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3 comentários:
Lindo aqui.... escapulir e acabar em palavras tão bem escritas e sentidas...
Gosto muito. Especialmente o titulo e a primeiro estrofe.
A ilusão da palavra sentida,nos eleva desta dimensão,mas uma Lua bem ressentida,e o Sol irrompe em explosão.Implosão no Teu corpo,e levitação na Tua mente,melhor é ser míope em corpo morto,do que corpo vivo em esqueleto ardente...
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