Sepultei dois mortos na última primavera.
Cavei minimamente suas covas brancas,
Envolvi em lençóis de linho, com óleos
Almiscarados.
Jamais voltarei aos seus túmulos.
Eles, que não se sabem mortos,
Passeiam por paraísos com queixas
de anis.
Bárbara Lia.
in “A Última Chuva.”p18.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
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