Por que tentais, pois, "alargar" a mente? Requintai-a.
Herman Melville
Intelectuais &
artistas
trafegando
entre a
Paula Gomes
& Trajano
qual reunidos
à tripulação
do Pequod,
ávidos ao caçar
leviatãs rosáceos,
lançam
roll mops
na garganta
dos que
desafiam
a histriônica
estética
da Augusti
Follia
babilônica.
Enquanto eu,
que não posso
agregar-me
o rótulo,
nem de
intelectual,
nem de
artista,
há quarenta
anos
remoendo o
talásso
dos
paralelepípedos
com minha
perna
de marfim
e meu
cachimbo,
estou farto
de tentar
encontrar
Maria
Rosa
entre
Helenas
traiçoeiras.
Quem se
importará com
hecatombes
realizadas em
honra
ao deus
vampiro
do Anhangava,
se a arroba da
carne
frouxa
despenca
com a
variação
do dólar?
Ricardo Pozzo
sábado, 24 de novembro de 2012
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2 comentários:
A mesa está aberta para o direito de resposta estética, caótica, semiótica, antitética, sintética, formulada em especialidades simbióticas para uma semana catártica habitar no solo nietzcheano da formação crítica da palavra psicológica e da relação com a matéria parapsicológica instaurada nos guetos da rima que se aproxima para o seu natal meu querido amigo.
Resgatando aqui a admiração pelo tótem que está hoje o Ricardo. Inútil esconder que não sofremos os efeitos piramidais. Quem gosta de violência urbana? Olho para a paisagem deteriorada e vejo que nada é eterno na matéria, apenas no espírito. Sinto medo, tédio, nostalgia... A coragem é inútil. Em nossos tempos é satirizada em rudeza e ignorância.
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