terça-feira, 6 de novembro de 2012


 A  filosofia dá intestinos à escrita ou em desatinos
desossam na cripta a palavra precisa?
 Embaçada janela da alma onde  
encontro o tropeço na pedra do erro
jogada a esmo  na palavra viva que sangra .
 O olhar que seco não dança mais.
sem pernas, sem asas nos pés da palavra
 voam correntes. Dentes devoram
os intestinos dos sonhos nas nuvens de sangue
brotam punhais
folhas de entardeceres sobre o arame farpado
dorme a esperança.

Wilson Roberto Nogueira

Um comentário:

Anderson Carlos Maciel disse...

Linguagem inapropriada para as crianças que porventura venham a ler seu poema. Se eles queriam ver heróis, viram apenas violência como estão acostumados a acompanhar pela TV e pelos jornais. Para instaurar uma literatura verdadeiramente Curitibana em sua essência dialógica com a moral no subconsciente feudal de nossa querida província, você deveria considerar a opinião dos outros como crítica construtiva...