segunda-feira, 25 de julho de 2011

O jogo de azar do desejo

Quem, meu amor, conhece o sabor do escárnio alheio no confessionário da auto flagelação, conhece também o sentido incompreendido de perscrutar cada centímetro de pele, quando esta cede, às nuanças do invasor.

O jogo de azar do desejo, anestésico da razão, forjado para nos livrar do livre arbítrio e que mascara a luta entre classes enquanto que sob a crosta fede a cidade, forja implacável o simulacro de reclamar amparo ao predador.


Ricardo Pozzo

Um comentário:

Andréia Carvalho Gavita disse...

.para o predador: rendição com rendas. assim, o jogo vira.