domingo, 10 de maio de 2009

Que seja

Está bem: que termine, que termine!
Se tem que ser assim... Enfim: que seja!

Que não mais o meu verso te ilumine
e nem tua magia me proteja
das coisas que não temo e em que não creio.
E os beijos de hortelã e de cereja
que trocaríamos noutra realidade,
que fiquem para sempre relegados
ao território das impossibilidades.

Não sou de ter saudades do passado,
mas do futuro, sim, terei saudade.

Betty Vidigal

2 comentários:

Iriene Borges disse...

Sabe do meu carinho pela tua poesia. Obrigada pela presença professora!

Francesco Esposito disse...

O futuro
que tu nao me doaste
esta ja aqui
no passado de um amor
mais amplo do nosso entendimento.