Se me tratas com a frieza do aço que emoldura
Parte de tua armadura brilhante de cavaleiro.
Não esperes de mim aquele grito derradeiro,
Não esperes que no gelo da tua boca eu me afunde.
Pois já que ignoras o calor que brota do meu peito,
Certamente, não sou eu quem o conforto irá te dar.
Mas preste atenção no aviso que te ofereço:
Não há calor do mundo inteiro capaz de te esquentar!
Visto que, tu és cego, surdo, mudo, recolhido e,
Atrás do teu escudo, nada pode te atingir mais.
Se queres me cortar com tal inverno infinito,
Não esperes que eu caia na loucura e perca a paz.
Nubia de Oliveira (Morgan Le Fay)
Crisis capitalism
Há 14 minutos
4 comentários:
DO poema gostei.O título é extenso demais,precisa ser mais conciso.
Casa bem com a foto abaixo.que serve tbm a afegã.
Esse poema é muito belo.
O poema não tem título. Isso é um verso de uma música
realmente; muito interessante!
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