Fogos
efêmeros
artifício
opaco,
olhos,
véus
imolados,
trono a reis
descalços.
Colho,
com os
lábios,
murros;
silêncios,
embebidos
em
soluços.
Nas veias,
a
céu aberto,
vaza
densa
neblina
escarlate,
turíbulos
do ódio
escarram
rajadas.
Destemidos,
heróis
de chumbo
desfilam nos
labirintos,
florestas
de gás.
Ricardo Pozzo
domingo, 10 de fevereiro de 2008
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