Palmeiras imperiais
Abóbodas sacramentais
Ternos bem passados
Na frente do poder
Não escondem a nudez
Da pobreza interior
Que sofrem os ricos
moradores do nada.
Assim estreiam:
sanduíches mordidos
Sucos devolvidos
Sapatos esquecidos
Aqueles que ocupam
O mesmo espaço
dos que anunciam a paz.
À noite despertam
Recebem ajuda
Lêem notícias novas
Da manhã passada
Espalhadas pelas calçadas
Como cobertor.
Assim andam de mãos dadas :
Poder e Clero
Num relacionamento incestuoso
Que gera e cria
Como uma filha mimada
A miséria humana.
Edileidi Cañete
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
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Um comentário:
Gostei!!!!!!!
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