sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Dedicado ao meu amigo Túlio
(Contradito ao poema dele, intitulado ..., MEGAMERDA).

Infinda Vida

Sou moderno se levar à consideração a idade,
Que não permito, se torne para mim, um covil,
Com nada me entorpeço, jamais me aprisiono,
Minha luz resplandecente é simples e natural,
Não preciso de abrigos, pois não sou domado.

É impensável me deixar vencer pelo concreto,
Pois a maus humores ..., sou osmótico,
E sicários, comigo não se criam,
Já que minha verve é faca maior e mais afiada.

Se a manada é domada, não me revolto,
Me entristeço com os revoltados,
Digiro hodiernamente o plasma convencionado
Para que seja possível e não indigesto, o lato viver.

Desperto sou à verdade, mas não esperto à vida,
Minhas cores vibrantes se espraiam no húmus nigru,
Criando adjeta sinfonia pura e poética,
Propalada por voz suave, mas plena,
Para poucos que não se fazem moucos,
Em qualquer ponto da cidade ou do interior.

E que não haja orgulho desmedido,
Mas abertura, inteligência e mega vida,
Giga proporção em stricta igualdade
Meta em existência e infinita à consciência.

Passa o tempo tão medido, em desmedida proporção,
Silente no vácuo, que sabe do espaço vazio,
Derrubando o volume das cruzes aos montes,
Descendo dos montes as cruzes,
Recuperando a língua em não homomorfismo,
Em dialética xenófila que também é atual.

Eras humanas geram esgotos pútridos,
Perfume, só é natural nas flores.

A besta fera bufa, quem dera fosse estéril,
Feras incestas dançam funk e não dão Break,
Seguem como máquinas,
Em desengrenagens psicológicas,
Vomitam a bílis que não conseguem ruminar,
De um intestino proceder.

Multidão emparedada e sem casta,
Nano lumem de conduta caótica,
De quem tem a vida lerda,
Micropartícipe do nada.

Em bíblicos repercurssores da mesmice,
Asfixiante veneno ao existir das pessoas,
Que acéfalas usam o crânio como capacete oco,
Por viverem sobre cinzas do passado.

Olinto A. Simões

Nenhum comentário: