segunda-feira, 29 de abril de 2013
Não ao cabelo quieto
comportado e com horário.
Antes o branco mal pintado
balançando ao vento
umedecendo ao sereno
na relva.
Suavemente penteado
por olhos macios
e dedos coloridos.
Não à pele plastificada estéril
monocromática
sem mancha.
Antes as pintas
e cicatrizes de vida.
Não à face
sufocada em tintas
e endurecida de vaidade.
Antes os sulcos que
respiram livres
sem o olhar opaco
das ilusões.
Esses que não perdem
a noção do tempo,
pois não tem noção alguma.
Deisi Perin
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