o desejo e as carícias
das minhas mãos vaqueiras
aboiando
seu perfume de flor orvalhada
do maracujá
eu me arranjo
em qualquer rancho
a vida me escreve
torto
com o seu garrancho
umas rimas tortas
mi amore minha amora quase roxa
em seu regaço em seu rego
deslizam minhas margens
apaga o lampião
uma estrela na ponta-da-língua
a constelação na ponta-dos-dedos
uma serenata de lonjuras
Eduardo Hoffman
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
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