quarta-feira, 22 de julho de 2015

SUPERNOVA


da madeira o fogo
do jogo o ar:
as sentinelas ao avesso
sem dono
e sem cessar
do querer o canto
num só canto da lua
ela e eu mesma
a janela
o fogo
e o ar e a resma
da centelha
às terras escuras
Morfeu em seu hangar
ao querer ela nua
a noite farta
de madeixas
sem lugar
logos fartos
nas curvas vermelhas
e longas
e os fatos
a voar
nas alturas
do amorfo formato
centelhas de cobre
cobrem-me de luar
no calor do arremesso
a voz há de cantar
o fogo teu
eu amarei o ar
o meu amor
do fogo à madeira
do calor
até a luz
do teu brilhar

Samantha B. S.

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