quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Frágil considerariamos a quem, em um mundo de crocodilagem, detivesse sua única arma na retidão da palavra?

Se o Demo rema o redemoinho, Àquele que está sentado á direita do Espírito Santo e à esquerda do Filho, de tudo está à espreita.

Homero, Virgílio, Dante são para quem tem garantido teto e comida no mês. Cultura pra mim é você dividir um dos dois pães que comprou com as míseras moedas do bolso. Arte é ver o sorriso nos olhos do menino.

Neste sertão cujo chão é petit pavê, nestas veredas madrugueiras, forte é o homem que tem na retidão da palavra sua única arma. Um lobo a menos para devorar a cria mas, que ao invés, age para o bem da matilha.


Ricardo Pozzo

Um comentário:

Anderson Carlos Maciel disse...

A economia caminha para patamares de desenvolvimento gradativo, na medida em que muitos aí trabalham pela educação de qualidade que é aquela baseada no aspecto lúdico do saber, também, e não na decoreba e conservadorismo. Seria interessante maior participação, sempre, de todos. Saberíamos o que sentem em seus corações, verdadeiramente. O ideal pode ser nobre ou não. Muitos se sentem bloqueados diante da censura desta rica e vazia beleza, que teme apenas a imprudência na elaboração de sistemas políticos convenientes à sublimação democrática da polis.