terça-feira, 20 de março de 2012

Anthropocetáceo

Igual a
personagem
desconfia
do ator
que é,
em voz
e carne,
ao remover
a primeira
camada
de maquilagem,

anthropocetáceo
emerjo,

do frívolo
mar
espesso
das
convenções
sociais.


Ricardo Pozzo

2 comentários:

Anônimo disse...

estás imaginando um regime de engorda?
tens sorte de não parecer uma baleia kkk

mas, o poema faz pensar, é intrigante :)

AG

Anderson Carlos Maciel disse...

Científico ou vulgar, todos tem um rumo para você. Menos o rumo que aconselharia um fiel amigo. A metáfora é o refúgio do discurso dissertativo. Que ela continue sendo. Suas melhores criações merecem comentários à altura, nobre colega das letras.