A minha musa, estalando de calor veio sob a forma de uma barata tonta gingando, exalava insolência.
Eu a assassinei com gás? Não sei se a matei. Os móveis estalam e lembro-me dela. Duas páginas em branco.
Preciso de dinheiro.
Wilson Roberto Nogueira
Crisis capitalism
Há um minuto
2 comentários:
este poema é do caralho.
curto, simples, "banal", antipoético.
e, no entanto, pode-se ver claramente o patético do poeta à escrivaninha e seu impasse.
r.m.
.clarice e kafka assasinaram também esta musa. E concordo com r.m.
Postar um comentário