Em cima do telhado apontando para o Norte,
está o galo sossegado.
Não liga para mim nem para a sorte.
Passa dia, passa ano,
e o galo ali parado
sempre tão altivo e forte.
Às vezes a vida se torna
vazia e solitária,
e o galo pensa na morte.
Ele que parecia tão decidido, ensandeceu.
Virou repentinamente para o Sul
Duvidando dos ventos.
Será que este galo
Está tão perdido quanto eu?
Deisi Perin
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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