terça-feira, 17 de novembro de 2009

Efêmera

I.

Vênus veio.

Um oi,
um x,
um selo.

Depois foi...
O adeus de um deus do amor
nunca me foi tão terreno.


II.

Seus olhos exalavam tanta vida
que ao vê-los
achei que salvaria a minha
Seus lábios foram tão quentes
com tão pouco
que quis tê-los para sempre.


III.

Vênus taurina
por que chegaste na minha vida
se já estavas de saída?


Adriano Smaniotto

2 comentários:

RAUL POUGH disse...

Venusiana, meu amigo? Venham elas de qualquer ponto do Universo, é barra pesada. Chave de cadeia. Não há bloody mary que dê conta... Abç

Anônimo disse...

poema extraído da revista beatriz; número 7