quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Grumete


Náufragas
loucas
beijam-me
a boca
sedentas
de vertigem

E meu coração,
guardado no
cárcere
da razão,
nunca possuiu
o vício
da esperteza.

Ricardo Pozzo

2 comentários:

Deisi Giacomazzi disse...

Pra que esperteza se se tem ética?

Anderson Carlos Maciel disse...

Qual a razão do capitalismo? Qual a razão do feudalismo? Eles ensinam nas escolas a linguagem inconsciente das ciências, que é a decoreba. Aqui, fazemos uma abordagem crítica de verdadeiros intelectuais sem tempo de dialogar com o vulgo nos seus comentários em linguagem chula apreendida nas produções porcas que andam por aí, no cinema, televisão, internet... Devemos ser espertos e alavancar o nosso desenvolvimento. Para isso devemos conhecer a problemática histórica da linguagem e sanar a sua subjetividade com conceitos específicos do que sejam a meritocracia da ética participativa, o seu mimetismo grego, e finalmente o seu legado para a humanidade.