quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Passo o bisturi no meio do amor...
Não há mais dor,
Em dois está partido o amor.
Com pinças e mais laminadas destrincho em pedaços o amor,
Vislumbro os pedaços
enquanto o sangue escorre
e o tempo corre.
Para!
O cronômetro agora está(tico):
Razão e o cheiro do formol tomam o espaço.
Entendo o amor,
Não há mais dor.
Sei do amor,
Não há mais ardor.
Não há sangue...não há amor...
Rodrigo Ceccon Pereira
Grumete
Náufragas
loucas
beijam-me
a boca
sedentas
de vertigem
E meu coração,
guardado no
cárcere
da razão,
nunca possuiu
o vício
da esperteza.
Ricardo Pozzo
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