No casulo vivia enclausurado...
Sem cores, sombrio, limitado!
Resolvi romper a vida sentida,
Que apenas me oferecia guarida
Na escuridão da parede escorrida
Tateando sob a luz dum vaga lume;
Fim do túnel : a natureza e o perfume!
Adeus clausura ... Adeus lida retida!
Sem antolhos-num abrir d'olhos:
Rodei o mundo em nano-segundo
Saudade dos tempos d'antanhos!
Liberdade inda que tardia vivia;
sem os limites da infância sofrida
Petiz bóia fria, garimpando espciaria!
Artur Barbosa
sábado, 31 de maio de 2008
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