quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Inscrições até 18/09/2007
Promovido pela Prefeitura do Município de Toledo, em parceria com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
O tema do concurso é livre e cada pessoa poderá participar com apenas um trabalho. As obras devem ser encaminhadas à Biblioteca Pública Municipal (Av. Tiradentes, 1165 – CEP 85900-230 – Toledo – PR) ou ao campus da Unioeste Toledo (Rua da Faculdade, 645 - CEP 85903-000 – Caixa Postal 250 – Toledo/PR), pelo correio (em registro A.R.) ou mediante protocolo. As inscrições encerram-se no dia 18 de setembro.
O conto deve ser apresentado em duas vias, em língua portuguesa ou espanhola, com no mínimo duas e no máximo 12 páginas (Arial, corpo 12, e espaço 1,5 cm). A identificação deverá ser feita apenas com um pseudônimo e os dados pessoais devem ser entregues em um envelope separado.
O valor da premiação será de R$ 1,5 mil para o primeiro colocado; R$ 1,1 mil para o segundo, R$ 850 para o terceiro e R$ 700 para o melhor conto toledano. A premiação e a divulgação dos resultados será no dia 20 de outubro.
Mais informações: Unioeste (Campus de Toledo – PR), pelo site www.unioeste.br/leminski ou Biblioteca Pública Municipal de Toledo, pelo tel: (45) 3252-6225 ou através do e-mail: biblioteca@toledo.pr.gov.br
sábado, 4 de agosto de 2007
Molde de Algodão
Agora Noel.
Agora amarelinha.
Agora sorvete de chocolate.
Modelava imaginavelmente feliz.
O que fosse que fosse.
Caiu um anjo.
Sorriu.
Soprou-me um doce algodão.
Misturou-se novamente as nuvens.
Voltei a modelar imaginavelmente feliz.
Ora Noel.
Ora amarelinha.
Ora sorvete de chocolate.
Meus 7 anos que não voltam.
Voltassem.
Imagina tudo como foi.
Eternamente em molde de algodão.
Feliz.
- Ei, olha lá, um dragão!!!
- Buh!!!
Agora amarelinha.
Agora sorvete de chocolate.
Modelava imaginavelmente feliz.
O que fosse que fosse.
Caiu um anjo.
Sorriu.
Soprou-me um doce algodão.
Misturou-se novamente as nuvens.
Voltei a modelar imaginavelmente feliz.
Ora Noel.
Ora amarelinha.
Ora sorvete de chocolate.
Meus 7 anos que não voltam.
Voltassem.
Imagina tudo como foi.
Eternamente em molde de algodão.
Feliz.
- Ei, olha lá, um dragão!!!
- Buh!!!
"O mundo anda tão complicado"
mulher,
gera e fala.
homem,
mata e cala.
criança,
brinca: boneca e bola.
quem mata,
não chora.
quem chora,
faz rir.
e quem ri,
é louco.
palavras bonitas,
não são mais ditas.
verdades
são facilmente esquecidas.
o Amor
vende-se ou compra-se,
atacado e varejo.
o Sol,
não somente aquece,
coze, frigi, mata.
a chuva,
não somente molha,
chuá, inunda, mata.
tudo muda o tempo todo.
o homem falha,
a falha é o homem.
“estrelas começam a cair,
pra onde a gente vai fugir?”
e a Holanda?
há tempos,
o Amor foi assassinado,
o redentor foi crucificado,
o iluminado foi finado.
eslavos são espionados.
cogumelos são americanizados.
água se transforma em sangue,
diabos em deusese Deus foi esquecido,
Pasárgada foi esquecida,
primaveras foram esquecidas,
- mas eu não esqueci. (Será que sou o único?)
sete são os anjos;
sete são as trombetas;
sete são os selos;
mulheres e homens não mais brigam,
imploram.
crianças não mais brincam,
choram.
mario auvim - ctba1802965o. Lugar no Concurso de Poesias do CEFET-PR - 1996
gera e fala.
homem,
mata e cala.
criança,
brinca: boneca e bola.
quem mata,
não chora.
quem chora,
faz rir.
e quem ri,
é louco.
palavras bonitas,
não são mais ditas.
verdades
são facilmente esquecidas.
o Amor
vende-se ou compra-se,
atacado e varejo.
o Sol,
não somente aquece,
coze, frigi, mata.
a chuva,
não somente molha,
chuá, inunda, mata.
tudo muda o tempo todo.
o homem falha,
a falha é o homem.
“estrelas começam a cair,
pra onde a gente vai fugir?”
e a Holanda?
há tempos,
o Amor foi assassinado,
o redentor foi crucificado,
o iluminado foi finado.
eslavos são espionados.
cogumelos são americanizados.
água se transforma em sangue,
diabos em deusese Deus foi esquecido,
Pasárgada foi esquecida,
primaveras foram esquecidas,
- mas eu não esqueci. (Será que sou o único?)
sete são os anjos;
sete são as trombetas;
sete são os selos;
mulheres e homens não mais brigam,
imploram.
crianças não mais brincam,
choram.
mario auvim - ctba1802965o. Lugar no Concurso de Poesias do CEFET-PR - 1996
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