Da minha janela pode-se ver o movimento onírico que me apetece. Desejos se misturam aos fantasmas libertos pelo esfregar de mãos em garrafas geladas. Não quero mais olhar para o céu, já perdi a conta das estrelas, já perdi a conta do teu colar no meu. Não renuncio às febres que ainda terei, não abdico da violência pura e imediata dessa liberdade inexperiente que me pertence.
Negada a entrega, foi me imposto muro. Ainda revirarei páginas, secarei canetas, queimarei tabacos e gastarei amores.
Mas para você ou para o céu eu não olho mais.
Samantha Abreu
Negada a entrega, foi me imposto muro. Ainda revirarei páginas, secarei canetas, queimarei tabacos e gastarei amores.
Mas para você ou para o céu eu não olho mais.
Samantha Abreu
2 comentários:
Obrigada, querido!
é um prazer ver (me) aqui.
Um beijO!
o prazer é nosso! ;)
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