Atras de portas,
sou um anonimo de tudo,
um pecador das horas mortas,
um trovador mudo
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vivo batalhas sangrentas,
derrotas sanguinarias,
inenarraveis tormentas,
e viagens imaginarias
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espero d.Sebastiao,
que como na historia nao vem,
que venha da solidao,
mas nao vem,nao vem ninguem
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tenho asas para que?
senao aprendi a voar,
sou como um cego,que ve,
mas pensa,estar a sonhar
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nao vejo uma saida,
sou um desconhecido,
sem rumo na vida,
meu Deus,que anda perdido
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nem forças tenho senhor,
para ajuda te pedir,
duvido do teu amor,
tanto estou,desiludido
x
nao me resta entao ninguem,
mas nao te quero incomodar,
que importancia e que isto tem,
com o mundo inteiro a sangrar
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tambem tu es solitario,
e nao se importa ninguem,
no teu mundo imaginario,
secreto,que o mundo tem
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acompanhemo-nos entao,
dou-te aquilo que posso dar,
toma Deus,a minha mao,
deixa-me Deus,ajudar
x
levar-te como uma criança,
ao jardim,para brincares,
te dar um pouco de esperança,
senhor meu Deus,para sonhares
x
ao meu colo,te embalarei,
e velarei quando dormires,
teus cabelos pentearei,
farei tudo,quanto pedires
x
deixa-me ser util senhor,
que ja nao sirvo para nada,
que ja so resta este amor,
nesta alma desgraçada
x
o tempo das sementeiras acabou,
nao tenho,o direito de existir,
sou um moribundo que restou,
que nao tarda,ira partir
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fui um erro grotesco da vida,
caricatura perfeita,e quanto,
uma possibilidade perdida,
vazia de encanto
x
nao vejo soluçao,
deixa-me entao ir contigo,
da-me senhor,da-me a mao,
que juro,ser teu amigo.
Antonio Pinto L
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