quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Carpe Diem

Carpe diem, carpe inteiro.
Aproveitem o hoje sem temor.
Pois tudo na vida é passageiro.
Como bem o diz o cobrador.
Passam horas, passam dias.
Vive-se, morre-se ou se definha,
sem perceber as divisórias
de tão exíguas linhas.
Mas enfim, efêmera é a vida
e quero tê-la intensamente,
sem a falsa alegria dolorida
de quem só tem sorrisos com éter na mente
Começo a crer que eterna é a vida.
E nós, de carona, só de passagem,
somente somos superiores na ida,
e o ego nos cega bos parte de paisagem.
Estamos sempre revisados, ampliados e atualizados,
falamos que somos e acontecemos
porém, melhor seria fazer calados
os ideais que dia a dia esquecemos.
Se adultos, idéias tendenciosas.
Se jovens, impulsivos com novidade.
Se crianças, moldadas e teimosas.
Sobrou alguém com sanidade?
A bem da verdade, correto foi o Alienista
ao descobrir que ele era o único louco,
sem notar que o mundo é anarquista
dentro de regras, ciclos e sizo pouco.
Então, não há resposta ao descompasso,
o desconcerto do mundo é o que nos define,
resolvi brincar com as palavras que asso
pois as que frito engordam, e eu tô de regime.

Deisi Perin

5 comentários:

Pó & Teias disse...

Priviát! bravos Deisi !!

Anônimo disse...

muito bom!!

Anônimo disse...

Deisi,

a senhora estava escondendo o jogo?

muito bom este poema!!!!!!

Iriene Borges disse...

A senhora achava que o jogo era outro. rs

Adoro, vc sabe!

Iriene Borges disse...

A senhora achava que o jogo era outro. rs

Adoro, vc sabe!