segunda-feira, 18 de maio de 2015

No coração do meu cansaço perdido me encontro no mais profundo mar.
Busco; enquanto ao torpor acorrentado estou, a chave de respostas que olvidei
Perguntas que ceifam meus dias tornando abissais os sois de minhas alvoradas
Nesse repouso indócil agigantam-se sombras como brasas gélidas de incêndios
incontidos cansaços de batalhas não enfrentadas que sugaram o sangue dos meus sonhos
Agora a fatura da minha deserção em viver com paixão e luta a vida que me brindara de desafios
abrira diante de mim esse oceano tal de sal e silêncio no meu último sepulcro.
No coração acorrentado as chaves são tuas incaroavel Sorte.
Fugidia consorte até tu ó Morte afastara-se em pesadelos dos meus sonhos de ouro e glória.


Wilson Roberto Nogueira

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