No coração do meu cansaço perdido me encontro no mais
profundo mar.
Busco; enquanto ao torpor acorrentado estou, a chave de
respostas que olvidei
Perguntas que ceifam meus dias tornando abissais os sois de
minhas alvoradas
Nesse repouso indócil agigantam-se sombras como brasas
gélidas de incêndios
incontidos cansaços de batalhas não enfrentadas que sugaram
o sangue dos meus sonhos
Agora a fatura da minha deserção em viver com paixão e luta
a vida que me brindara de desafios
abrira diante de mim esse oceano tal de sal e silêncio no
meu último sepulcro.
No coração acorrentado as chaves são tuas incaroavel Sorte.
Fugidia consorte até tu ó Morte afastara-se em pesadelos dos
meus sonhos de ouro e glória.
Wilson Roberto Nogueira
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