ou após
a chuva
BRILHA
e o olho
lírico
a fotografa
então
o poeta
começa
na câmara secreta
do alfabeto
o químico
processo
de revelá-la
em verso
algo
que pode
ser breve
ou
ocupá-lo
por décadas
BUSCANDO
a
forma pela qual
a
beleza natural
se faça
clara
também nas palavras
às vezes
consegue
- momento
alegre -
e na celulose
da página
(branca metáfora
da ALMA)
para sempre
a inscreve
Adriano Winter
Um comentário:
Minha gratidão, Wilson! Vi somente agora a publicação... Abraço!
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