Neste contexto em que nos encontramos, - música suave, quem sabe piano? - teus olhares tocam os meus em plano oblíquo, confidentes do acaso, comparsas do tempo perdido, entretidos nas próprias imagens, em nossos olhares.
Vejo-me em ti e a ti em mim. Vejo-te, e assim mesmo vejo a mim. Vês?
Que a suave brisa e a fumaça dos fumantes nos chegue antes da hora marcada, de transcorrer a trilha cotidiana e mergulhar nas selvas de granito, perdidos, como filhos sem registro, numa descontinuidade de rítmos.
Ricardo Pozzo
5 comentários:
viva la modernidade, meu caro.
ainda espero um convite pra gente clicar umas fotos, vale?
Demorou...mas valeu a pena esperar!
bom estilo!
abraço.
Parecem duas imagens ou dois poemas, e bons. A primeira parte achei maravilhosa, sem desmerecer a segunda. você está aperfeiçoando as fotos nas palavras, e vice-versa.
Senti uma tristeza t�o grande ao ler isso. Toca fundo na alma . LIndo.
Tem um quê de querer sempre buscar mas não de querer chegar, posto que, chegar talvez não seja o início, e sim, o fim.
E a inconstância dessa peregrinação tem remanso em lugares mágicos.
Postar um comentário